Um dia as flores murcham, caem ao chão
Os pássaros se recolhem, nos negam sua canção
Um dia, quase sem avisar
O verão se vai, a chuva e o vento
Começam á soprar
Numa manhã ensolarada
Ou numa tarde qualquer
Tudo o que sempre possuímos
Se esvai, é levado pela maré
São partes de um ciclo
Que por mais que nos esforcemos
Não podemos impedir
Como uma bola de neve
Uma sina ou reação
O bem e o mal nos surgem
muitas vezes nos tirando o chão
E sinto em constatar
Mas não podes impedir
Não há o que se possa fazer
Pra esse ciclo diluir
Nem toda bondade
Toda regra e devoção
Fará com que te tornes
Intocável pela destruição
Mas cedo ou mais tarde ela vem
Com impetuosa ousadia
Não mede méritos ou valores
Com um sopro leva embora
Teus sonhos e conquistas
Teus êxitos e sorrisos
Com frieza e covardia
Sequer podes negociar
Justificar-te?Pra quê?
Não importa o quanto lutaste
Dos sacrifícios que fizeste
Quando chega a tua hora
Não importa o que deste de você
Chegou o teu tempo De sofrer!!!!